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O culto à Yemanjá, de origem africana, estabeleceu-se no Brasil a partir do final do século XVIII até quase a metade do século seguinte, principalmente pelo povo Ioruba, uma das maiores etnias do continente africano, concentrado na Nigéria. 

Em África, Yemanjá está associada à água doce, ligada a fertilidade e maternidade das mulheres e principalmente ao processo de continuidade da vida. Em algumas cidades do Brasil, Yemanjá - que controla as marés e protege os pescadores, a partir do sincretismo religioso e da mitologia indígena - foi associada à denominações como Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora da Glória, Caboclas D’àgua, Sereia Iara, Janaína, entre outras.

 

Mesmo sendo considerada a Rainha do mar, Yemanjá, no Candomblé e na Umbanda (mesmo comentário anterior), continua sendo reverenciada com a saudação: ODO IYÁ, que significa a  Mãe do Rio. 

A partir de 2021, o festejo em homenagem à Yemanjá, que ocorre no dia 02 de fevereiro em Salvador-BA e em outras cidades brasileiras, também passou a ser celebrada na Suíça, Sirnach-TG, no último sábado de agosto. 

A Ọmọ Àbèbé – FIPTAB tem o orgulho de levar esta celebração à Suiça. No ano de 2023, realizaremos a 3ª Edição da Festa de Yemanjá na Suiça e esperamos você  no dia 26 de agosto de 2023!

Texto de Rogério Souza

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Conta-se que após as oferendas à Yemanjá, os peixes, antes escassos, voltaram a aparecer em suas redes de pesca. A partir de então, os pescadores passaram a presentear Yemanjá todos os anos, sempre no dia 02 de fevereiro, como forma de agradecer a fartura na vida dos pescadores e de todo a comunidade. 

 À LÁ KETÙRE FARÁ ÌMÒRÀN

Há quase um século, na cidade de Salvador, estado da Bahia, no Brasil, festeja-se o dia em homenagem à grande Mãe dos Mares e Rios, Yemanjá. Segundo consta em registros históricos, a celebração baiana teve origem em 1923. 

A festa de Yemanjá, que ocorre todo dia 02 de fevereiro, é considerada uma das maiores manifestações religiosas públicas do Candomblé, no estado da Bahia. A celebração teve início quando, diante da dificuldade na pesca, um grupo de trabalhadores resolveu entregar oferendas à Yemanjá, que se tornou protetora dos pescadores. 

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